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Archive for the ‘Mundo’ Category

 

A violência doméstica contra mulheres continua a ser uma prática “generalizada, escondida e pouco comunicada” na União Europeia, constata a agência para a igualdade de género, realçando que “as vítimas não recebem apoio suficiente”.

O Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE), com sede em Vilnius (Lituânia), elaborou um relatório sobre violência doméstica contra mulheres e apoio às vítimas nos 27 estados-membros e na Croácia, a pedido do Chipre, que preside atualmente à União Europeia (UE).

Nas conclusões preliminares do relatório, a que a agência Lusa teve acesso — e que serão divulgadas online a 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres –, o EIGE regista “progressos”, mas destaca que “persistem muitos desafios”.

A agência europeia aponta duas razões principais para este cenário: insuficiente número de serviços especializados para mulheres violentadas e falta de formação específica para profissionais que lidam com vítimas e perpetradores.

O EIGE lamenta, em concreto, o caráter não obrigatório da formação destinada àqueles profissionais, bem como “a inconsistência” dos programas para perpetradores.

Segundo dados do EIGE para a UE, “nove em cada dez vítimas” de violência entre parceiros íntimos (independentemente do vínculo legal e da coabitação) são mulheres e pelo menos uma em cada cinco delas será violentada durante a sua vida adulta.

Apesar dos “progressos significativos” na criminalização da violência doméstica, a prática é “pouco comunicada” e a taxa de condenações “é baixa”, quando comparada com o número de casos registados. Simultaneamente, “as sanções raramente funcionam como impedimentos”, destaca-se.

O financiamento estatal dos serviços de apoio às vítimas “é inconsistente”, considera a diretora do EIGE, Virginija Langbakk, citada nas conclusões preliminares de um relatório cuja versão final só será divulgada no final do ano.

Simultaneamente, os serviços de apoio às vítimas “não são suficientes” e têm “uma distribuição desigual pelo país”, refere Virginija Langbakk.

Entre os 27 estados-membros, 17 disponibilizam linhas de apoio para as vítimas de violência, mas em apenas seis estas são gratuitas e funcionam 24 horas por dia.

Apesar de generalizado o acolhimento às mulheres vítimas de violência entre parceiros íntimos (com três exceções), apenas cinco estados-membros disponibilizam uma casa-abrigo por cada dez mil mulheres e só em sete deles estas instituições estão espalhadas por todo o território nacional.

Só oito estados-membros e a Croácia cumprem a recomendação de fornecer “pelo menos um centro ou um serviço de aconselhamento por cada 50 mil mulheres” vítimas de violência.

Perante este cenário, o EIGE recomenda financiamento sustentável dos serviços especializados e das organizações da sociedade civil que os garantem; formação obrigatória e sistemática para profissionais que lidam com casos de violência contra mulheres; e monitorização e avaliação dos serviços de apoio e dos planos de ação nacionais.

 

Fonte: LUSA/DN.

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Thiago Barros, no TechTudo

O que mães não fazem por seus filhos, certo? Algumas são capazes de até mesmo invadirem o sistema online da escola para alterarem suas notas. Foi isso o que fez uma senhora, mãe de dois alunos da escola Northwestern Lehigh School. A americana Catherine Venusto conseguiu acesso à página por possuir a senha da diretora do colégio, já que também trabalhou no local por alguns anos.

Catherine Venusto, mãe de alunos que teria hackeado
o site da escola para alterar notas (Foto: Reprodução)

O principal motivo para o crime foi o fato de sua filha não ter passado em uma prova de química. Ela, então, decidiu alterar a nota da menina para garantir que ela seria aprovada. O curioso é que Venusto mexeu também nas notas de matemática do seu filho, apesar dele não precisar nem um pouco disso – a modificação foi de 98 para 99.

Mary Ann Wriggt, superintendente do colégio, foi questionada sobre as mudanças, já que seu login foi utilizado, e ela negou qualquer relação com o caso. Foi então que se iniciou a investigação. Descobriu-se a responsável por conta de um simples fato: apenas duas notas foram modificadas, justamente as dos filhos de Venusto.

Embora tenha admitido o crime, Catherine alegou não saber que o ato teria sido ilegal. Segundo ela, considerava-o apenas “anti-ético”. Mesmo assim, a instituição tem intenção de processá-la criminalmente. O colégio emitiu uma nota oficial se desculpando pelo caso e se posicionando totalmente contra a ação da mulher, garantindo que tomará as providências legais cabíveis.

Via Pavablog.

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A ideia da "mulher doméstica" já não é bem aceite pelas mulheres portuguesas 

(Miguel Manso (arquivo Público)

 

 

 

 A ideia da “mulher doméstica” não seria “bem aceite” em Portugal, segundo as conclusões dos estudos disponíveis, considera a socióloga Sofia Aboim.

As famílias alemãs que cuidem dos filhos em casa e não os coloquem em infantários ou outros locais, obterão um subsídio do Estado a partir de 2013: 100 euros por cada filho entre os 13 e os 24 meses. A partir de 2014, esse subsídio aumentará para 150 euros mensais por cada filho no seu segundo ou terceiro ano de vida. É o que estipula um projecto lei que o Conselho de Ministros enviou para o Parlamento alemão.

Em Portugal, os estudos disponíveis indicam que uma medida semelhante “não seria muito bem recebida”, diz a socióloga Sofia Aboim do Instituto de Ciências Sociais (ICS). Em declarações ao PÚBLICO, esta investigadora nota que “a ideia da mulher doméstica” já não é “bem aceite” pela mulher portuguesa. O trabalho pago “foi algo incorporado pelas mulheres portuguesas e revela-se extremamente importante como meio da sua autonomia”, diz.

Frisando a diferença comparativamente à realidade alemã em que “a tradição é o incentivo da permanência da mulher em casa em vez do aumento dos equipamentos”, os portugueses, à semelhança dos escandinavos, dão mais ênfase à igualdade do género na inserção do mercado de trabalho”, refere Sofia Aboim, salientando ainda que, no âmbito das políticas públicas, se têm registado “bastantes progressos” em Portugal, como a possibilidade dos homens também poderem gozar a licença de maternidade

Na Alemanha, o anúncio das medidas de incentivo à educação das crianças em casa nos primeiros anos, foi recebido com reservas por parte de alguns sectores. Uma das principais críticas aponta o gasto público decidido por um Governo defensor da austeridade. A administração federal pagará 300 milhões de euros em 2013 e 1 100 euros em 2014.

A este motivo junta-se ainda o incentivo às mães alemãs para ficar em casa em vez de ir trabalhar fora.

Prevê-se que o projecto lei enviado para o Parlamento, deverá contar com a resistência da oposição e eventualmente também de alguns deputados da União Democrata Cristão da chanceler Ângela Merkel.

Os sindicatos da oposição acusam Merkel de “compadrio” ao desviar atenção e dinheiro das necessidades reais nas escolas públicas.

O Partido Social Democrata quer suspender a nova lei. A ministra da Família, Kristina Schröder (CDU) considera que esta legislação não é incompatível com a promoção dos jardins de infância alemães.

De acordo com as estimativas dos municípios alemães, no país há um défice de cerca de 160 000 lugares públicos para as crianças mais pequenas. Para o líder parlamentar dos Verdes, Renate Künast, o governo “agiu de acordo com uma ideologia, independentemente dos problemas das pessoas.”

Fonte: Público.

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Estudos recentes nos EUA desaconselham o presente estilo de vida amorosa. Leia aqui.

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Um estudo realizado por uma Universidade Australiana revela o que faz com que um casal fique junto ou se separe, e descobriram que o amor nem sempre é o mais importante.

A idade de um casal, relacionamentos prévios e fumar são factores que influenciam o final de um casamento. São as conclusões do estudo em que foram analisados cerca de 2500 casais, entre 2001 e 2007.

O estudo também concluiu que maridos que são nove anos mais velhos do que as respectivas mulheres são duas vezes mais propícios ao divórcio, assim como aqueles que casaram antes do casal completar 25 anos.

As crianças também influenciam o relacionamento: um entre cinco casais (20%) que tiveram crianças antes do casamento – seja de um relacionamento anterior ou do mesmo relacionamento – separam-se, comparados com apenas 9% dos casais sem crianças nascidas antes do casamento.

Mulheres que desejam crianças muito mais do que os seus parceiros também são mais propensas a situações de divórcio.

Os indivíduos que estão no segundo ou terceiro casamento têm 90% mais hipóteses de se separarem do que aqueles que estão num primeiro casamento.

O dinheiro também é importante: 16% dos inquiridos que indicaram serem pobres, ou onde o marido (e não a mulher) estava desempregado,  disseram que se separaram, comparado com apenas 9% dos casais com boa situação financeira.

Casais nos quais um parceiro fumava e o outro não também eram mais propensos a divórcios.

Fonte: Ionline.

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Novo produto financeiro é um êxito nos EUA

Um empresário norte-americano que ficou na penúria após um longo e dispendioso processo de divórcio teve uma ideia brilhante: criou um seguro contra o divórcio. Pelo equivalente a 15 euros por mês, o casal tem direito, em caso de divórcio, a receber uma indemnização, tanto maior quanto os anos que ‘aguentar’ casado. O seguro pode ser subscrito pelos próprios ou oferecido por familiares ou amigos como… prenda de casamento.

Fonte: Correio da Manhã.

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Notícia lamentável e inacreditável. Aqui.

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Em Itália já há cursos para ensinar os sogros a não interferir na vida dos filhos. E era necessário? Ler aqui.

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20 anos de Simpsons

Uma série televisiva de grande sucesso em todo o mundo e que constitui a caricatura da família americana. Estreia hoje em Portugal a 17ª temporada de uma das séries mais populares da história da TV.

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Suicídio e mortalidade aumenta com o desemprego, segundo estudo na União Europeia.

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Mais de 200 milhões de crianças continuam a ser forçadas a trabalhar diariamente no Mundo, alertou a Organização Internacional do Trabalho (OIT), salientando que “três em cada quatro desses menores estão expostos às piores formas de exploração laboral – tráfico humano, conflitos armados, escravatura, exploração sexual e trabalhos de risco, entre outros-, actividades que “prejudicam de forma irreversível o seu desenvolvimentos físico, psicológico e emocional”.

Na mensagem divulgada no âmbito do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, que se assinala hoje, a OIT afirmou que este ano as comemorações vão dar ênfase aos desafios no combate ao trabalho infantil, sobretudo aquele tipo de trabalho que envolve raparigas; discutir o impacto que a crise económica mundial pode ter no agravamento deste flagelo e enfatizar o papel fundamental da educação na solução do problema.

A OIT defende que a “abolição efectiva” da exploração laboral das crianças – “são privadas de direitos básicos, como educação, saúde, lazer e liberdades individuais” – é um “mais urgentes desafios do nosso tempo”. Por isso, as comemorações marcam também a adopção da simbólica Convenção n.º 182 da OIT sobre a proibição das piores formas de trabalho infantil.

Fonte: JN.

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As crianças e as mulheres são mais vulneráveis em situações de emergência que provoquem carências de alimentos e obstáculos no acesso aos cuidados médicos, alerta a Unicef, apelando a que se dê prioridade à saúde materno-infantil.

A directora-executiva do fundo das Nações Unidas para as crianças, Ann M. Veneman, sublinhou que “o impacto dos desastres causados pelo homem e pela natureza recai desproporcionadamente sobre as mulheres e as crianças”.

“A saúde das mulheres e das crianças deve ser considerada uma prioridade e as suas necessidades devem ser identificadas em todas as respostas de emergência”, sustenta, em comunicado, garantindo que a Unicef tudo fará para assegurar que hospitais e outras unidades de saúde possam prestar auxílio a mulheres e crianças.

A directora-executiva da UNICEF assinala ainda que, “quando os sistemas de cuidados de saúde são afectados pelos desastres, as crianças correm um risco maior de contraírem doenças”, como sarampo, malária ou infecções respiratórias agudas, que podem ser fatais.

Fonte: Público.

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Selo de garantia

Já sabem qual é a nova moda entre as mulheres espanholas? Uma romaria de madrilenas corre aos consultórios especializados para recuperar a virgindade perdida. É a chamada himenoplastia. Pá-pum. Uma cirurgia rapidíssima e lá está a Iracema, com os seus lábios de mel, como veio ao mundo, virgem, virgem. Só dói no bolso: custa uma bagatela de 2 mil euros.

A loucura é tanta que as prostitutas já viram na técnica uma mina. Deu no “El País”: “M., prostituta de 25 anos, passou oito vezes pelo consultório para comprar sua inocência fictícia. Oito homens pagaram 6 mil euros cada um para ser o primeiro. Ela ganhou 48 mil. A cirurgiã que a operou conta que existem ofertas de virgens, leilões realizados em despedidas de solteiro nas quais o melhor licitante desflora a garota”.

Mas esse é um caso raro, relata a reportagem. O mais comum são muçulmanas e ciganas, entre 20 e 25 anos, prestes a casar, com medo que os maridos as abandonem ou castiguem por causa do seu passado.

Fonte: Xico Sá, via Pavablog.

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Um rapaz de 12 anos foi condenado por homicídio premeditado nos Estados Unidos por matar a própria mãe após uma discussão sobre tarefas domésticas

Um juiz no Estado do Arizona considerou que a criança agiu intencionalmente ao disparas oito vezes contra a mãe, Sara Madrid, no ano passado.

O jovem, da cidade de Douglas no Condado de Cochise, não foi identificado à imprensa e deve receber a sentença no fim do mês.

Pela lei do Arizona, o jovem poderá ficar preso apenas até completar 18 anos.

Segundo o Ministério Público, o jovem discutiu com a mãe, que estava a pedir-lhe que fizesse algumas tarefas domésticas. O filho usou uma arma que era guardada em casa para matar a mãe.

O namorado dela, Alfonso Muñoz, testemunhou o homicídio e recebeu a arma do jovem quando este a entregou após ter cometido o crime.

Muñoz disse que tinha ensinado o rapaz a usar a arma em caso de emergência e para se defender.

O advogado do jovem argumentou que este não tinha intenção de matar a mãe e que estava a querer vingar-se dela por abusos sofridos.

O MP tentou que o jovem fosse julgado enquanto adulto, mas o juiz manteve o caso no tribunal de menores, após o jovem ter sido visto por psicólogos e psiquiatras.

Fonte: SOL com agências.

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Em tempos de crise financeira, o sexo se tornou a atividade gratuita favorita dos britânicos, de acordo com uma nova pesquisa online.
Cerca de 37% dos mais de 2 mil adultos entrevistados apontaram o sexo como passatempo grátis predileto.
No questionário de múltipla escolha, constavam ainda as opções “conversar com amigos”, “olhar vitrines”, “ir a um museu”, “nenhuma destas opções” e “não sei”.
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de novembro pela empresa YouGov para a Terrence Higgins Trust – uma das principais instituições de caridade britânica voltada para portadores de HIV e em defesa de uma vida sexual saudável.
A organização, que faz campanha pelo sexo seguro, elogiou o fato de que foi registrado um aumento nas vendas recentes de preservativos no país.

Escoceses
Os escoceses foram os que mais votaram na opção “fazer sexo” – cerca 43% dos entrevistados.
A segunda alternativa mais votada pelos internautas foi “nenhuma destas opções”, com 25% de preferência.
“Conversar com amigos”, recebeu 18% dos votos, “olhar vitrines”, 9%, e “visitar um museu”, apenas 6%.
Cerca de 5% dos entrevistados disseram não saber qual das opções escolher.

Fonte: BBC Brasil.

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Livro publicado nos quarenta anos da encíclica “Humanae vitae” questiona orientações religiosas na área da sexualidade. Ler aqui.

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‘Chosen’ (ou ‘Escolhidos’, em tradução livre) conta a história do abuso sexual sistemático sofrido por três meninos num internato britânico. Hoje adultos, eles explicam por que mantiveram o silêncio por 30 anos e por que, agora, decidiram vir a público.

Tom, Alastair e Mark foram vítimas de diferentes professores na mesma escola, mas se sentiam em parte culpados pelo abuso, tinham vergonha do que tinham passado. Eles também não queriam que seus pais tivessem a certeza de que o colégio escolhido a dedo por eles e os professores que eles tanto respeitavam tinham causado tamanho sofrimento a seus filhos.

Agora, com os pais mortos e com os próprios filhos como lembrança constante da fragilidade das crianças diante de predadores sexuais, eles decidiram contar a própria história como alerta sobre o que acontece à nossa volta e sobre como os pedófilos agem.

Ver parte do documentário aqui.

Fonte: BBC Brasil.

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A virgem mais velha do mundo. Aqui.

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Divórcio geométrico

A divisão de bens de um casal do Camboja resultou numa casa serrada a meio, na província de Prey Veng.
A solução foi tomada para ‘facilitar’ a separação, evitando o processo burocrático do divórcio (foto: AFP/ Phnom Penh Post )

Fonte: Pavablog.

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Entre as muitas restrições a que estão sujeitas as mulheres na Arábia Saudita poderá juntar-se mais uma: quando saírem à rua, se não usarem um lenço que lhes oculte todo o rosto, só poderão mostrar um olho. É o que determina uma “fatwa” (édito religioso) proposta pelo xeque ultraconservador Muhammad al-Habadan, defensor de “um reforço das regras da modéstia”.

Para o xeque, que respondia a dúvidas de ouvintes no canal de TV por satélite al-Majd, “a revelação dos dois olhos encoraja as mulheres a usar maquilhagem [que é proibida] e atrai demasiada atenção, o que é um comportamento corrupto, em conflito com os princípios islâmicos.”

Como fazer então a vida diária apenas com visão parcial? Explica o xeque, muito popular entre os crentes masculinos: “Quando forem às compras, as mulheres poderão retirar totalmente o pedaço de tecido que tapa um dos olhos para poderem usar os dois… num limitado período de tempo.”

As novas directrizes, aparentemente, ainda não em vigor no reino onde nasceu Osama bin Laden e onde impera a rígida doutrina islâmica do wahabismo, confirmam as conclusões do último relatório das Nações Unidas sobre a condição feminina nas sociedades muçulmanas nos últimos cinco anos: a Arábia Saudita é o país onde as mulheres têm menos direitos – nem sequer o de usar saltos altos.

Zelotas judeus pela castidade…

Esta “fatwa” foi noticiada pelo diário hebraico “Yedioth Ahronoth”, no mesmo dia em que também denunciava o fanatismo de judeus ultra-ortodoxos, “que para salvaguardar a castidade, colocam a lei de Deus acima do estado de direito”. Nas últimas semanas, “patrulhas da modéstia” – semelhantes à “polícia de prevenção do vício e promoção da virtude” em países islâmicos – foram acusadas de assaltar casas para agredir mulheres por “usarem blusas vermelhas” ou “conviver com homens”. Também atearam fogo a armazéns que vendem aparelhos de acesso à Internet e leitores de MP4, “para evitar que os devotos façam ‘download’ de filmes pornográficos”.

A romancista, dramaturga e jornalista israelo-americana Naomi Ragen, uma judia praticante que tem abordado o mundo problemático das mulheres “haredim” (literalmente, tementes a Deus), lamenta o aparecimento destes “vigilantes com olhos e ouvidos em toda a parte, muito parecido com o que se passa no Irão”.

Isto agrava o antagonismo entre a comunidade ultra-ortodoxa (600 mil almas) e a maioria secular de Israel. O “Yedioth” nota que, embora muitos judeus ultra-ortodoxos se declarem escandalizados com a violência, os extremistas sentem-se protegidos por rabis, que aprovam estas acções para assegurar a reputação de guardiões da fé.

Foi por pressão dos “haredim” que algumas ruas, restaurantes e centros comerciais de Jerusalém foram encerrados no “Shabat”. Em 1976, um governo dirigido por Yitzhak Rabin (assassinado em 2005 por um colono extremista judeu) caiu quando os seus parceiros de coligação ultra-ortodoxos o abandonaram em protesto contra a entrega de quatro caças F-15 americanos no dia de descanso judeu, que começa ao pôr-do-sol de sexta-feira e termina ao pôr-do-sol de sábado.

… e carro exclusivamente feminino no Irão

Entretanto, no Irão – onde a tradição xiita tem algumas semelhanças com o fundamentalismo dos “haredim” (as mulheres ultra-ortodoxas rapam a cabeça e usam perucas tapadas com lenços, porque também consideram que “o cabelo é pecaminoso”) –, foi anunciado que o principal construtor nacional de automóveis vai produzir um veículo exclusivamente feminino.

O novo carro terá caixa automática de velocidades, sistema electrónico de apoio ao estacionamento, aparelho de GPS, macaco de socorro para ser mais fácil mudar rodas e alarmes indicadores de pneus vazios. Os bancos traseiros terão ainda um sistema audiovisual para entreter as crianças.

Muitos veículos de luxo já hoje oferecem estes “extras”, mas a viatura da Iran Khodro – que será lançada em Junho para coincidir com o “dia iraniano da mulher” – irá distinguir-se pelos “interiores de materiais coloridos e confeccionados segundo o gosto das condutoras”.

Inicialmente, este carro será apenas vendido no Irão, mas poderá ser exportado também para a Síria e Venezuela, informam os jornais “The Guardian” e “Jerusalem Post”. Aumenta assim a segregação num país onde está, igualmente, em discussão um modelo de bicicleta que esconda as pernas e a parte de cima do corpo da mulher. No Irão, embora as mulheres possam conduzir carros (o que não acontece na Arábia Saudita), só têm licença para circular em motorizadas como passageiras. Nos autocarros, há uma divisória que as separa dos homens. E, recentemente, foi criado um serviço de táxis só para elas.

Fonte: Público.

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Impotência. Apesar de o mercado português não seguir, para já, a tendência, as vendas das revistas masculinas continuam em queda no Reino Unido, e os editores já não sabem o que fazer
Há quem culpe a Internet. Outros, mais extremistas, afirmam que o paradigma do homem moderno se alterou. Independentemente da razão, a verdade é que, no Reino Unido, a população masculina se interessa cada vez menos por revistas como a FHM ou a Loaded, famosas pelas suas capas com mulheres quase despidas. No nosso país, e apesar da ligeira queda nas vendas de revistas masculinas no segundo semestre do ano, os portugueses não seguem, para já, a tendência dos britânicos.

“O mercado português ainda não é afectado”, garantiu ontem ao DN o director da Maxmen. Luís Merca afirma que, no entanto, é importante estar atento ao fenómeno, que se iniciou no Reino Unido há cerca de “um ano e meio, dois anos”. E se cá chegar? “Já estamos a preparar-nos”, garantiu o responsável, que admitiu ser a Internet uma aposta “muito importante”, e em estudo pela revista da Media Capital.

Opinião partilhada por Luís Godinho, director da FHM, revista que tem já uma forte presença na Web, muito ao estilo da Monkey .”Não se pode pensar na Internet como um inimigo a abater, mas antes como um aliado”. Além disso, afirmou o responsável pelo título da Edimpresa, “o mercado das revistas masculinas em Inglaterra está numa fase completamente diferente do nosso. Existe há muito mais tempo, há muito mais players, publicações semanais, gratuitas…”

“O que espoletou a chamada crise nas revistas masculinas foi o aparecimento da Nuts, uma semanal mais arrojada”, afirmou, por mail, Luís Godinho. As revistas mensais “assustaram-se com as vendas que a Nuts estava a conseguir, e seguiram o mesmo caminho: mais corpo à mostra, menos conteúdo”, explicou o responsável. As revistas “tornaram-se todas muito iguais, numa competição desenfreada para ver quem mostrava mais. Isto criou saturação nos leitores”, explicou. “Além de que mulheres despidas é conteúdo que não falta na Internet”, disse o director da FHM portuguesa, e “eu sempre acreditei que para apreciar a beleza de um Ferrari não é preciso olhar para o motor que se esconde por debaixo do capot”.

Independentemente do que cada um aprecia, a verdade é que, no Reino Unido, e de acordo com o The Guardian, nenhuma das revistas masculinas tem conseguido segurar os leitores. Loaded, a pioneira, que já chegou a vender meio milhão de exemplares por mês, vende agora 95.371 unidades. A FHM, que já distribuiu 700 mil cópias, perdeu 11% dos leitores nos últimos seis meses, e tem agora uma tiragem mensal de 280 392 exemplares. A Maxim foi aquela que levou o maior golpe: no último ano, as vendas desceram 59,6%, e a revista tem agora uma tiragem de 43 542 exemplares.

Phil Hilton, ex-editor da Nuts, escreveu acerca da crise, no jornal Independent: “É possível que estejamos prestes a assistir a uma daquelas mudanças periódicas na moda e nos costumes, depois da qual o homem não vai continuar a querer ver as mulheres tão destapadas”. Será possível?

Fonte: DN.

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A população amish dos EUA quase dobrou e se espalhou nos últimos 16 anos devido ao costume de manter grandes famílias, a mais casamentos dentro da comunidade e ao aumento da expectativa de vida, segundo um estudo recente.

Os amish são uma seita cristã que migrou da Europa para os EUA nos séculos 18 e 19. Eles rejeitam carros, computadores e a rede pública de eletricidade. Falam um dialeto do alemão, deslocam-se com carroças entre suas comunidades e usam roupas com suspensórios (homens) ou vestidos longos e boinas (mulheres).

A população amish cresceu de 125 mil indivíduos em 1992 para 231 mil em 2008, um aumento de 86 por cento, ou 4 por cento ao ano, de acordo com o estudo de Donald Kraybill, professor de Sociologia da Universidade Elizabethtown (Pensilvânia). Mantido o atual ritmo, até 2026 a população dobrará em relação ao nível atual.

Kraybill disse que tal crescimento ocorre porque os amish insistem nos casamentos dentro da comunidade, e 90 por cento de suas crianças são educadas em escolas exclusivas. Cada família tem cinco ou seis filhos, e em geral os jovens permanecem na comunidade, ao contrário do que ocorre com outras minorias, ameaçadas de diluição.
O pesquisador explicou que os amish que se casam com pessoas de fora da comunidade são automaticamente excomungados, uma vergonha a qual poucos se submetem.

Além disso, a população amish também está se espalhando. Em dez Estados ela mais do que dobrou, e o número de comunidades cresceu 82 por cento nos EUA. Agora, a seita está presente em 28 dos 50 Estados.
Em 1992, 69 por cento deles se concentravam na Pensilvânia, Ohio e Indiana. Agora, tal concentração caiu para 62 por cento do total. Terras férteis a preços convidativos, a busca por isolamento e oportunidades de trabalho em marcenaria[bb] e construção os atraem para outros lugares, segundo o estudo.

Kraybill acrescentou que a melhora nas condições de saúde também levou a um aumento da expectativa de vida e a uma redução da mortalidade infantil, que tem níveis abaixo da média norte-americana.

Fonte: Reuters/Brasil Online.

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Portugal é segundo país europeu com maior diferença salarial entre sexos, com os homens a ganharem 25,4 por cento mais que as mulheres, contra uma média europeia de 15,9 por cento, foi hoje divulgado.

Segundo dados do relatório anual 2007 da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound) sobre aumentos salariais nos 27 países da União Europeia (UE), apenas na Eslováquia a diferença salarial entre os sexos supera a de Portugal, atingindo os 26,9 por cento.

Com uma diferença salarial de 20 por cento ou mais surgem ainda a Estónia, República Checa, Chipre, Alemanha, Holanda e Finlândia, enquanto a Eslovénia se destaca pela positiva, com uma diferença salarial de apenas 6,9 por cento.

Em média, na UE a 27 as mulheres ganhavam em 2007 menos 15,9 por cento que os homens em cargos semelhantes, contra 16,2 por cento em 2006.

A «boa notícia» é, segundo as conclusões do relatório, que desde 2001 a diferença salarial média nos países da UE a 15 tem vindo a esbater-se, passando de 20,4 por cento nesse ano para 19,2 por cento em 2002, 18,6 por cento em 2003, 17,4 por cento em 2004 e 18,1 por cento em 2005.

No entanto, o facto é que a diferença de pagamento entre homens e mulheres nos novos Estados-membros é maior do que a média da UE.

De acordo com os dados da Eurofound, nos 10 novos Estados-membros e nos recém-chegados Roménia e Bulgária (que, juntos, formam os países NMS12), a diferença salarial média entre os sexos é de 17,8 por cento, 3,4 pontos percentuais mais alta do que a média da UE a 15.

No relatório da Eurofound são também analisados os aumentos salariais colectivos nos países da UE a 27 e na Noruega, e nos sectores de produtos químicos, comércio varejista e serviço civil.

O trabalho analisa ainda as taxas salariais, os aumentos salariais mínimos e os aumentos nos ordenados médios.

Segundo os dados divulgados, no período 2003-2007, e tendo em conta os aumentos médios anuais dos salários nominais na UE a 27 e Noruega, os vários países podem ser dividos em quatro grupos consoante os aumentos tenham sido «muito altos» (mais de 10 por cento), «altos» (entre os 5 e os 10 por cento), «médios» (entre os 3 e os 5 por cento) e «baixos» (3 por cento ou menos).

Portugal surge aqui integrado no último grupo, com os salários nominais a aumentarem abaixo dos três por cento, ao lado de Chipre, Malta, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Itália e Holanda.

Já em termos da evolução dos salários reais entre 2003 e 2007, Portugal surge incluído no grupo dos países com baixos aumentos (abaixo de 1 por cento), a par da Áustria, Dinamarca, França, Itália, Luxemburgo e Espanha.

No Chipre, Alemanha e Eslovénia a evolução dos salários reais foi nula ou negativa.No que respeita à evolução do salário mínimo nos vários países da UE, em 2007 Portugal destaca-se ao integrar o grupo de países onde se registou um aumento acima da média, a par com a Irlanda e Espanha.

A Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho é um organismo da UE cujo objectivo é desenvolver políticas apoiadas em dados e conclusões retiradas de pesquisas comparativas.

Sedeada em Dublin, na Irlanda, a Eurofound foi criada em Maio de 1975 e, através do seu Observatório Europeu das Relações Industriais (EIRO) efectua análises regulares sobre as relações industriais em todos os 27 Estados-Membro da UE, mais a Noruega.

Fonte: Diário Digital / Lusa.

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Bolo especial para comemorar o divórcio…

Fonte: Pavablog.

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O primeiro colégio interno exclusivo para adolescentes obesos da Grã-Bretanha deverá ser aberto dentro de três anos, na turística região de Lake District, no norte da Inglaterra.

A escola vai aceitar alunos entre 12 e 18 anos de idade que estejam pelo menos 10 quilos acima do peso, tenham passado pelo menos um ano tentando perder peso sem sucesso e estejam comprometidos com uma mudança de hábitos alimentares e de estilo de vida.

A escola será aberta pela Wellspring UK, uma subsidiária da Wellspring que já mantém duas dessas academias nos Estados Unidos. Na Grã-Bretanha, a Wellspring UK mantém acampamentos de férias para adolescentes obesos desde 2004.

No currículo, estão incluídas as matérias normais, aprendidas em qualquer escola, além de terapias de comportamento, nutrição e culinária e intensas atividades físicas. O programa prevê ainda uma dieta de calorias controladas e baixo teor de gordura.

Eficiência

A Wellspring UK afirma que seus acampamentos de verão são o programa não cirúrgico de perda de peso mais eficiente fora dos Estados Unidos. A média de perda de peso é de 2 quilos por semana, e os programas duram de quatro a oito semanas, podendo custar até 6.500 libras, cerca de RS$ 20 mil.

Depois do acampamento, os jovens ainda mantêm um programa de manutenção por pelo menos nove meses, para garantir o compromisso com a perda de peso a longo prazo.

Segundo estatísticas do governo britânico, 16% das crianças entre 2 e 15 anos foram classificadas como obesas em 2006. Outras 13,7% estariam acima do peso.

Um relatório do governo prevê que, se não for tomada nenhuma ação, 25% das crianças serão obesas na Grã-Bretanha, até 2050.

O Departamento de Saúde afirma ainda que o excesso de peso está relacionado a doenças como a diabetes tipo 2, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, como o do endométrio, mama e intestino. Ainda segundo o Departamento de Saúde, a obesidade reduz a estimativa de vida em nove anos, em média.

Como tentativa de reverter este quadro, o Departamento de Saúde anunciou que, a partir de Setembro deste ano, o peso e a altura das crianças medidos nas escolas serão disponibilizados para os pais, para que eles possam ajudar seus filhos a alcançar um peso mais saudável.

Fonte: BBC Brasil.

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Mas não aconselha… Ler aqui.

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Diferentes visões nacionais sobre o tema dificultam uma opção comum. No DN.

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A actual crise financeira propicia o aumento dos divórcios, com os cônjuges a tentar chegar a consenso antes que a situação piore, que reduza os salários dos parceiros ou os lance no desemprego.

Segundo a edição desta terça-feira do Jornal de Notícias, a conclusão é de um estudo feito por um escritório de advocacia londrino.

O estudo – que abrangeu 100 operadores e corretores da Bolsa – mostrou que 79% dos entrevistados acreditam que a probabilidade dos casamentos acabarem é maior em períodos de recessão.

Um quinto dos participantes conhece pelo menos uma pessoa que preencheu os papéis do divórcio desde o início da crise e um em cada dez está preocupado com a hipótese do parceiro já estar à procura de advogado.

O estudo divulgado sexta-feira pelo escritório de Direito familiar Mishcon de Reya refere que 54% dos profissionais que trabalham no centro financeiro consideram que os seus empregos estão mais vulneráveis do que há um ano.

Para Sandra Davis, que tratou dos divórcios da princesa Diana, da modelo Jerry Hall e do futebolista Thierry Henry, a falta de dinheiro dificulta as conciliações.

O inquérito revelou ainda que 60% dos entrevistados pediram aos cônjuges para reduzirem os gastos, e 19% afirmaram que os parceiros se recusaram a poupar.

Os dados estatísticos revelam que a taxa de divórcio em Inglaterra e no País de Gales caiu 7% em 2006, a mais taxa baixa desde 1984.

Fonte: DD.

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Uma mulher de 33 anos, a tenente-general Ann Dunwoody, foi nomeada general de quatro estrelas, tornando-se a primeira a aceder ao mais alto cargo do Exército norte-americano.

«É uma ocasião histórica para o Ministério da Defesa e foi-me confiado para designar a tenente-general Ann Dunwoody para uma quarta estrela», declarou o secretário de Estado norte-americano da Defesa, Robert Gates, em comunicado.

Segundo a porta-voz do Exército, Anne Edgecomb, esta nomeação é «importante, tendo em conta que há 11 generais de quatro estrelas» no ramo.

Num universo de milhão de soldados, 14 por cento são mulheres.

A nomeação terá agora de ser ratificada pelo Senado.

Fonte: Diário Digital / Lusa.

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No liceu de Gloucester, Massachussetts, Estados Unidos, o número de jovens grávidas no final deste ano lectivo quadruplicou. Tal aconteceu depois de 17 jovens terem engravidado ao mesmo tempo. Não foi obra do acaso, mas de um pacto entre elas. Nenhuma tem mais de 16 anos.

O próprio director do liceu, Joseph Sullivan, confirmou o caso que abalou esta pequena comunidade perto de Boston: “Algumas raparigas pareciam ficar mais perturbadas quando descobriam não estar grávidas do que quando estavam”, indicou Sullivan, citado pela Time, depois de um número invulgarmente elevado de jovens ter começado a pedir, na enfermaria do liceu, testes de gravidez.

Ainda de acordo com o responsável do liceu, algumas raparigas comemoraram a notícia da gravidez com gestos de gáudio e pondo em marcha planos para as tradicionais festas pré-parto onde é costume oferecerem-se presentes às futuras mães. Nenhuma das jovens nem os respectivos pais quiseram prestar declarações à imprensa.

Perante o óbvio estado de exaltação depois de confirmado o estado de graça, o director da escola diz que bastou uma simples pergunta a uma das jovens para que pelo menos metade delas confirmasse a existência de um pacto para que, até ao final do ano lectivo, conseguissem engravidar e posteriormente viessem a tomar conta dos bebés umas das outras.

A dimensão nacional que a notícia adquiriu chocou a pequena localidade (de 30 mil habitantes) com fortes raízes católicas. “Acho horrível. São crianças a ter crianças”, indicou à estação televisiva CBS uma cidadã de Gloucester.

Crime de violação?

Desconhece-se a identidade dos pais, mas sabe-se que cerca de metade terão perto de 20 anos e que, pelo menos um, terá 24 e vive na rua. Os restantes contar-se-iam entre os colegas de liceu das adolescentes.

A lei do estado de Massachusetts considera crime os actos sexuais praticados com menores de 16 anos. Carolyn Kirk, a presidente da câmara de Gloucester, já fez saber que as autoridades poderão abrir queixas-crime por violação, embora reconheça a delicadeza do problema, porque se o sexo foi consentido, os futuros pais – entre os quais se contarão menores – poderão ficar “em muito maus lençóis”, sobretudo “por causa daquilo que os pais das jovens possam fazer”, indicou a autarca à agência Reuters.

O que poderá explicar que raparigas queiram ser mães numa idade tão jovem? Há todo um leque de respostas válidas, sendo que o recente glamour com que Hollywood resolveu polir o assunto (ver caixa) é apenas uma das explicações. No caso particular de Gloucester – uma comunidade que vive sobretudo da pesca e que tem assistido a um declínio financeiro – as respostas podem residir na falta de perspectivas de carreira para os mais jovens. Perante este cenário, as adolescentes podem idealizar um futuro que passe unicamente por serem mães, como se esse estatuto lhes desse um passaporte para a independência.

Outra das explicações avançadas por analistas será a de as jovens considerarem que ao darem à luz estão a criar alguém que terá por elas um amor incondicional, que lhes preenche as vidas e a auto-estima.

Depois de uma queda contínua durante 15 anos – que começou em 1991 – registou-se em 2005 um aumento do número de adolescentes grávidas nos Estados Unidos. A taxa de nascimentos em mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos aumentou cerca de três por cento em 2006, de acordo com Centro americano para as Estatísticas da Saúde. Em Portugal, um dos países europeus com maior número de mães adolescentes, nasceram durante 2007 perto de 5000 bebés (4844 nados-vivos) de adolescentes até aos 19 anos, segundo o INE.


Hollywood projecta imagem de jovens grávidas “na moda”

Sempre que se fala em problemas sociais como a gravidez na adolescência ou a violência nas escolas, há uma franja de críticos que responsabiliza os media e dos produtos culturais de grande consumo.

Quando a história de Gloucester atingiu a nação, houve imediatamente quem culpasse recentes filmes – como “Juno” ou “Knocked Up” (“Um Azar do Caraças”) – como sendo parcialmente responsáveis pelo glamour que ultimamente se tem gerado em torno de jovens grávidas e solteiras.

“Juno” – filme candidato aos Óscares – conta a história de uma adolescente (interpretada por Ellen Page) que desiste de abortar e opta por dar o bebé para adopção. Longe de ser apresentada como uma vítima, Juno surge no grande ecrã como uma heroína “cool”.

Já na comédia romântica “Um Azar do Caraças”, Alison (Katherine Heigl), uma promissora jornalista, descobre que está grávida depois de um encontro sexual fugaz. O filme mostra as aventuras e desventuras da protagonista durante todas as fases da gravidez e termina com o típico “happy ending” das comédias românticas.

Apesar destes filmes datarem do ano passado, David Landry – analista do Instituto Guttmacher, um grupo que estuda os comportamentos reprodutivos dos norte-americanos – considera que eles só vieram reforçar uma tendência que data de antes das estreias.

A irmã mais nova da cantora pop Britney Spears acabou de dar à luz com 17 anos, passando assim a ser outro dos rostos desta nova equivalência entre glamour e maternidade; Jamie Lynn Spears, estrela do programa Zoey 101, do canal de televisão infanto-juvenil Nickelodeon, foi mãe de uma rapariga na passada quinta-feira.

Fonte: Público.

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Olha se a moda pega… Aqui.

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O Governo da Guiné-Bissau e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançaram hoje uma iniciativa para o combate à prática da mutilação genital feminina, um dos mais graves problemas sociais do país.

A iniciativa, «Acelerar a mudança para o abandono da mutilação», vai durante os próximos três anos promover acções de sensibilização nas regiões de Bafatá, Gabu, Oio e Quinará, principais zonas onde o fenómeno da excisão é ainda bastante acentuado junto das raparigas.

A iniciativa hoje lançada também conta com a participação do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e será executada pela TOSTAN, uma organização não governamental internacional com mais de 15 anos de experiência na mudança de mentalidade das comunidades afectadas por práticas tradicionais que trazem sofrimento.

De acordo com um comunicado conjunto distribuído à imprensa pelo FNUAP e UNICEF, o trabalho da TOSTAN na luta contra a excisão produziu «resultados positivos» em vários países africanos como são os casos do Senegal e da Guiné-Coancri pelo que se pretende aproveitar a experiência na Guiné-Bissau.

Dados das agências das Nações Unidas, baseados nos inquéritos aos indicadores múltiplos de 2006 (Mics III), apontam que 44,5% das mulheres guineenses entre os 15 e os 49 anos de idade sofreram mutilação genital, o que prova que as estratégias utilizadas até aqui para o combate ao fenómeno não produziram os efeitos esperados.

De acordo com as duas agências da ONU, a situação requer a «adopção de uma estratégia mais apropriada» que passará pela sensibilização directa e formação das comunidades. Toda a estratégia será supervisionada pelo Governo guineense através do Ministério da Solidariedade, Família e Luta contra a Pobreza.

Fonte: Diário Digital / Lusa.

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A organização britânica Save the Children divulgou um relatório onde denuncia abusos sexuais a crianças, cometidos por funcionários humanitários, incluindo das Nações Unidas. A ONU está a investigar casos no Haiti, Libéria, Costa do Marfim e República Democrática do Congo.

Fonte: Público.

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Segundo um estudo realizado no Centro de Pesquisas para Política Econômica da Grã-Bretanha, publicado este mês, o tamanho pequeno das famílias representadas nas tramas das novelas brasileiras seria distante da realidade e influenciaria as mulheres a desejar poucos filhos.

Dados do Censo indicam que a taxa de natalidade caiu de 6,3 crianças por cada mulher em 1960 para 2,3 em 2000.
De acordo com a pesquisa, esse declínio se deve não apenas pelo hábito de assistir televisão, mas especificamente pela audiência das telenovelas produzidas pela Rede Globo.
“Descobrimos que as mulheres que vivem em áreas cobertas pelo sinal da Globo apresentaram taxa de natalidade muito menor. As novelas mexicanas e importadas transmitidas por outros canais não causaram impacto na natalidade”, diz o estudo, conduzido pelos pesquisadores Eliana La Ferrara, Alberto Chong e Suzanne Duryea.

Alcance

Os pesquisadores analisaram o conteúdo de 115 novelas transmitidas pela Globo em dois horários diferentes entre 1965 e 1999 e descobriram que 72% das personagens femininas com idade até 50 anos não tinham filhos, comparados com 21% das personagens que eram mães.
Para alcançar os resultados, a equipe comparou os dados das novelas com o índice de natalidade do país e o alcance do sinal da emissora em diversas áreas.
O estudo indica que há uma relação entre o alcance do sinal da emissora e uma diminuição nas taxas de natalidade das mulheres que vivem nas áreas cobertas pelo canal. Segundo a pesquisa, o impacto é maior em mulheres com nível sócio-econômico mais baixo e na fase central e mais adiantada do ciclo de fertilidade.

Nomes

Além da análise do impacto no índice de natalidade, a pesquisa aponta ainda que as personagens femininas influenciam de maneira “surpreendente” as escolhas dos nomes dos filhos.
“As mães que vivem em áreas cobertas pela Rede Globo são quatro vezes mais propensas a batizar seus filhos com o nome de um dos personagens das telenovelas”, diz a pesquisa.

Os pesquisadores compararam 15 nomes de estudantes do ensino fundamental recolhidos no Ministério da Educação em 2005. A equipe comparou os padrões dos nomes mais comuns com os nomes dos personagens principais das telenovelas da Globo no ano em que as crianças nasceram – a maioria em 1994.
Depois da análise, os pesquisadores descobriram, entre os 20 nomes mais comuns de bebês nascidos em 1994, pelo menos um era também o nome de um personagem de alguma novela transmitida naquele ano.
“Acreditamos que estes dados sobre o padrão dos nomes sugere uma relação forte entre o conteúdo da novela e o comportamento da audiência”, diz o estudo.

Para os pesquisadores, o impacto das telenovelas na população pode ter implicações importantes para os governos elaborarem suas políticas públicas em países em desenvolvimento, onde a taxa de analfabetismo é elevada.
“Nosso trabalho sugere que os programas direcionados para a população local têm potencial para atingir um número enorme de pessoas a um custo muito baixo”, diz a pesquisa.

Para os pesquisadores, questões como a educação infantil, a Aids e os direitos das minorias podem ser levantadas em programas de televisão para alertar a população.

Fonte: BBC Brasil.

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Não são ameaça nem fardo, mas parte da solução. Aqui.

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A Balletlorent, no Reino Unido, está a procurar 12 mulheres grávidas, que possam participar numa produção de dança, com a presença de seis bailarinos profissionais, com o objectivo de mostrar que a gravidez não as torna pesadas ou desajeitadas.

«MaEternal», com estreia prevista para dia 14 de Maio, em Newcastle, oferece «uma oportunidade de partilhar com o público a beleza de se carregar uma outra vida dentro do corpo», explica a directora artística da companhia britânica de ballet.

Liv Torent, que, por coincidência, está grávida, sempre gostou de juntar profissionais da dança com pessoas de todas as idades e estilos de vida, visando enriquecer as suas produções, tendo já convidado «crianças, idosos e futebolistas» para projectos do género.

Para o papel em «MaEternal» não é necessária qualquer experiência, apenas ter 32 semanas de gestação na altura da estreia, uma vez que, depois disso, o risco seria demasiado elevado, apesar de Lorent ter contratado também uma terapeuta de preparação para o parto, que aconselhará os movimentos que se podem esperar das futuras mamãs.

Fonte: Diário Digital.

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Um saudita descobriu que a mulher, com quem está casado há 25 anos e de quem tem vários filhos, é sua «sobrinha de leite» e que se deve separar dela conforme manda a lei islâmica, aplicada de forma rigorosa na Arábia Saudita. Leia aqui no SOL.

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O aumento dos divórcios em todo o mundo tem trazido um impacto negativo ao ambiente, indica um estudo hoje publicado pela Universidade do Michigan, nos Estados Unidos.
«O divórcio geralmente provoca a mudança de uma das pessoas e a montagem de uma nova casa, o que implica o aumento do uso da terra e de materiais utilizados nas casas», refere.
O aumento das taxas de divórcio «conduz a um aumento do número de residências», o que incrementa o consumo energético, constataram os investigadores.

Nos Estados Unidos, o número de casas que pertence a pessoas divorciadas aumentou de 5%, em 1970, para 15%, em 2000. Também foi constatado um iaumento dos divórcios na China, onde as separações não eram tão frequentes, destaca o estudo.
Em 2005, os divorciados norte-americanos gastaram nas suas casas cerca de 56% a mais de electricidade e água por pessoa do que as pessoas casadas, e utilizaram 61% a mais de recursos energéticos por pessoa que antes da separação.

Se as casas dos divorciados funcionassem com uma eficiência semelhante à dos casados, poderiam ser economizados, nos Estados Unidos, «mais de 73 mil milhões de quilowatts/hora de electricidade e 2,3 mil milhões de litros de água», acrescenta o estudo publicado nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).
Os investigadores analisaram 3.283 residências nos Estados Unidos entre 2001 e 2005.
«Devido a um maior consumo por pessoa, um indivíduo numa casa de divorciado também pode gerar mais resíduos (sólidos, líquidos e gasosos, como os gases de efeito estufa) que contribuem para as alterações do ambiente, como as mudanças climática e a perda de biodiversidade», indica o estudo.

Fonte: Diário Digital.

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Homem casa com cadela

Se a moda pega…

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Nem cultura, nem tradição, nem religião alguma podem justificar esta prática bárbara e selvagem. A mutilação genital feminina é um atentado contra os direitos humanos.

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